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Troféu Adhemar Ferreira da Silva e Medalha Vanderlei Cordeiro de Lima celebram grandes histórias e juntam experiência e juventude no PBO

Velejador Robert Scheidt e equipe do Quatro Sem no Pan Junior Assunção 2025 são os vencedores das honrarias

Por Comitê Olímpico do Brasil

11 de dez, 2025 às 15:06 | 4min de leitura

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Robert Scheidt vencedor do trofeu Ademar Ferreira da Silva no Prêmio Brasil Olímpico 2025. Foto: Alexandre Loureiro/COB

O esporte é feito de superação, de desafios aos limites e, por consequência, de boas histórias. Daquelas que inspiram. E elas também foram celebradas na 27ª edição do Prêmio Brasil Olímpico (PBO), do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Os ventos do troféu Adhemar Ferreira da Silva, que anualmente homenageia um gigante do esporte brasileiro pela carreira notória e de destaque em valores como ética, eficiência técnica e física, esportividade, respeito ao próximo e companheirismo, em 2025 sopraram na direção do velejador Robert Scheidt.  

 

Mais do que merecido. Ao todo, foram sete edições de Jogos Olímpicos e cinco medalhas conquistadas: dois ouros (Atlanta 96 e Atenas 2004), duas pratas (Sydney 2000 e Pequim 2008) e um bronze, em Londres 2012. E na noite de 11 de dezembro de 2025, a ovação de toda a comunidade esportiva do Brasil. 

 

O troféu Adhemar Ferreira da Silva é muito importante, ele foi o nosso primeiro bi-campeão olímpico brasileiro e acredito que seja a maior honraria do esporte olímpico brasileiro. Eu já parei de competir em nível olímpico há alguns anos, mas é difícil não me emocionar porque tem muita gente aqui da minha geração e que está aqui aplaudindo e me homenageando. Então, com certeza esse vai ser um momento que eu vou levar para minha vida toda", disse Scheidt.

"Olhando pra trás, se eu pudesse, eu faria tudo de novo. A mensagem que eu gostaria de deixar para os jovens é: sigam o coração de vocês, continuem se isso for um propósito pra vocês. Independente de ganhar medalhas, o que vale é a caminhada. Muito obrigada!", concluiu.

 

Mas não é necessário ser longevo e experiente para inspirar. Como provam os vencedores da Medalha Vanderlei Cordeiro de Lima, honraria esportiva-humanitária que o COB instituiu a partir deste ano para celebrar gestos de espírito olímpico, ética e humanidade no esporte. E os primeiros homenageados são quatro jovens remadores: a equipe do Quatro Sem que disputou os Jogos Pan-americanos de Assunção 2025. Andrei Jessé, Diogo Volkmann, Kayki Rocha e Miguel Marques conquistaram o bronze mesmo com um problema num dos remos durante a prova. 

 

“É um privilégio ser um dos primeiros homenageados pela medalha Vanderlei Cordeiro de Lima, atleta que é uma das maiores referências de superação no esporte. Agradeço ao Comitê Olímpico do Brasil pela honra de receber essa honraria", disse Miguel Marques.  

 

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